sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Emos

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Os emos muito criticados pelos jovens, pelo seu estilo, pela forma de falar, se vestir e seu estilo de música, a maior parte dos emos é muito sentimental e emotiva, esse é até o motivo principal do nome dado a eles.
a maioria dos emos se veste de preto a outra parte se veste totalmente coloridos, usam uma franja que pelo menos esconde metade de seu rosto, gostam de músicas melancólicas, eles são muito depressivos, choram poir qualquer motivo.
Os emos geralmente andam em grupo, pois se andarem sozinhos são ameaçados e podem apanhar nas ruas, eles dizem que emo não é um estilo e sim uma forma de vida, eles fazem com que tudo pareça pior, ou melhor do que realmente é.

Drag Queens

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Drag queens ou Drag kings são artistas performáticos que se travestem, fantasiando-se cômica ou exageradamente com o intuito geralmente profissional artístico. No mais das vezes, apresentam-se em boates e bares LGBT, embora haja drags que façam eventos para público misto e heterossexuais, como animação em festas de casamento, debutantes, formaturas etc. Muitas fazem também correio elegante ou correio animado, levando mensagens de amor ou felicitações com performances características. Chama-se drag queen o homem que se veste com roupas exageradas femininas estilizadas, e drag king a mulher que se veste como homem. A transformação em drag queen (ou king) geralmente envolve, por parte do artista, a criação de um personagem caracteristicamente cômico e/ou exagerado.
Tanto drag queens como drag kings podem ter qualquer orientação sexual, e sê-lo não é indicativo de se ser homossexual, bissexual ou heterossexual.

Góticos

Ver imagem em tamanho grandeA cultura gótica (chamada de Dark no início dos anos 80 apenas no Brasil) é uma cultura contemporânea presente em muitos países. Teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A cultura gótica abrange um estilo de vida, estando a ela associados, principalmente, gostos musicais dos anos 80 até o presente (darkwave/gothic rock, ebm, industrial, etc.), estética (visual, "moda", vestuário, etc) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos coloridos, desfiados, desarrumados) e uma certa "bagagem" filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria traduz-se em vários estilos de vestuário, desde death rock, punk, renascentista e vitoriano, ou combinações dos anteriores,essencialmente baseados no negro, muitas vezes com adições coloridas e cheias de acessórios baseadas em filmes futuristas no caso dos cyber goths.

O Manifesto Gótico
Não basta vestir uma roupa preta e se dizer gótico,
é necessário entender o que significa gótico, e neste sentido não é
possível entender o gótico sem conhecimentos sobre História,
Literatura, Cinema, Música, e Sociologia.

Os góticos não são adeptos do consumismo ingénuo mas pessoas
sofisticadas e elegantes que possuem senso crítico e um visual
totalmente produzido.

Góticos são seres sociáveis que escolhem os seus amigos pelo
que eles são e não por aquilo que eles possuem, não medem as
pessoas dos pés à cabeça antes de se aproximarem para fazer
novas amizades.

Os góticos não pretendem transformar a sociedade
nem destrui-la com bombas, embora não estejam satisfeitos
com a ordem social estabelecida, querem o seu espaço no contexto.

Os góticos odeiam qualquer forma de discriminações,
aceitam as diferenças individuais com naturalidade e
recebem bem todos independentemente dos seus valores, crenças,
situação económica ou orientação sexual.

O movimento gótico caracteriza-se como um movimento
de inclusão social e não de exclusão, conheça pessoas góticas e
faça uma comparação, não fique surpreendido se for muito bem
recebido, afinal estará em contacto com pessoas inteligentes
e de mente aberta.

Góticos, não veneram o diabo nem cultivam o mal.

Os góticos não acreditam na violência e detestam os
ignorantes e idiotas que vivem destruindo o património público.

Os góticos não moram nos túmulos dos cemitérios, apenas
sentem-se fascinados com a beleza arquitectónica desses lugares.

No dia-a-dia são como as outras pessoas trabalham,
estudam e lutam para melhorar as suas condições de vida e
por uma sociedade mais justa.

Seja, como for entre nós, você será respeitado e tratado
como um ser humano de verdade.

Características Psicológicas

A depressão, a raiva e o desânimo são as principais causas
do distanciamento de nós, góticos, do mundo dos demais mortais.
Esse distanciamento na maioria das vezes torna-se num círculo
vicioso e isso faz-nos cair num profundo poço de melancolia.
Essa tristeza invade as nossas almas, tornando-nos criaturas
frias e distantes, muitas vezes estranhas para os outros.
Quando atingimos tal profundidade, é difícil voltar atrás e
adoptamos as trevas como uma opção de vida.
                                                                                                                                                 
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É nesse preciso momento de auto-consciência, que sabemos
exactamente naquilo em que nos tornámos e o
que somos.
Essa é a fase de transição de uma pessoa normal, para um gótico,
o nosso momento de maior solidão.
Com o passar do tempo acabamos por abrir mão de vários
amigos e a solidão parece crescer cada vez mais, até acabarmos
por perceber que não estamos sós e que pelo mundo fora existem
pessoas na mesma situação que nós. É aí que somos percebidos,
quando paramos para perceber, é assim que surge, emergindo das
sombras, uma nova sociedade.


Solidão
Esse sim, é o nosso sentimento mais profundo e o
necessário para o cultivo da nossa melancolia eterna.
É o sentimento responsável pelos nossos momentos de
reflexão e sem ele a essência gótica não tem sentido algum.

Arte
Tal qual nos tempos idos, a cultura gótica sempre esteve
ligada com a arte. Não importando qual fosse essa, música,
poesia, pintura , escultura...

Como os povos antigos, como os poetas de outros séculos,
a cultura gótica permanece como um inconformismo explícito
ao convencionalismo da sociedade massificada do mundo.
Manifestando-se ora como um sentimento nostálgico, ora melancólico,
as vezes tenebroso e sempre celebrando um lado sombrio da vida e
da arte.

A música gótica, como em todas as outras formas contra
culturais, articula um não conformismo explícito aos poderes
estabelecidos. Opõe-se as actividades sexuais limitadas e às
tradicionais religiões estabelecidas. Sumos-sacerdotes, igrejas e
congregações foram substituídos por músicos de rock, bares e fãs.
A música celebra o lado negro e obscuro da vida e tem um estreito
fascínio com a morte. O seu som lento e penetrante é frequentemente
descrito como melancólico, tenebroso e mórbido.

As pessoas enfeitiçadas pela nova cultura gótica encontram no
vampiro a imagem isolada mais apropriada para a contra-cultura.
Homens e mulheres vestem-se de preto, perpetuando assim a imagem
vampírica. Vampiros, sangue, presas e morcegos encheram as páginas
das revistas góticas, podendo haver ou não uma co-existência com o
vampirismo.

Grunges


O que é grunge?


É uma mistura de punk e heavy metal surgida em meados da década de 80 em Seattle, cidade no noroeste dos Estados Unidos, quase na fronteira com o Canadá. O termo grunge - que em seu sentido original significa "sujeira" ou "imundície" em inglês - descreve tanto o estilo visual (cabelo desgrenhado, roupas velhas e folgadas) de bandas e fãs, quanto o som saturado e distorcido das guitarras que dão o tom das músicas.
Na época, ninguém poderia imaginar que bandas tão anarquistas e barulhentas pudessem tomar conta do mercado pop mundial. Mas foi exatamente isso que aconteceu em 1991, quando Nevermind, segundo álbum do trio Nirvana, derrubou ninguém menos que Michael Jackson do primeiro posto das paradas americanas, abrindo a trilha do megaestrelato para outras bandas do cenário underground de Seattle, como Pearl Jam e Alice in Chains.
Toda essa história, porém, começou um pouco antes, quando as bandas Green River, formada em 1983, e Soundgarden, de 1984, tornaram-se as primeiras do gênero a gravar para o selo independente local Sub Pop, cujo nome logo se tornaria sinônimo de grunge. Do Soundgarden saíram, inclusive, os fundadores de duas das bandas mais cultuadas da turma: Mudhoney e a já citada Pearl Jam. Na década seguinte, a MTV se encarregou de espalhar o estilo por todo o planeta, transformando-o em uma verdadeira febre no início dos anos 90.
O gênero só começou a declinar após o suicídio de seu maior ídolo, Kurt Cobain, o líder do Nirvana, em 1994. Mas, de certa forma, o grunge continua vivo até hoje com o sucesso de Pearl Jam e Foo Fighters (fundado pelo ex-baterista do Nirvana, Dave Grohl), conquistando fãs de uma nova geração.


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Rappers

O que é o Rap
 
A termo RAP significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.
O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades.
No começo da década de 1980, muitos jovens norte-americanos, cansados da disco music,  começaram a mixar músicas, e criar sobre elas, arranjos específicos. As músicas de James Brown, por exemplo, já serviram de base para muitas músicas de rap. O MC ( mestre-de-cerimônias) é o responsável pela integração entre a mixagem e a letra em forma de poesia e protesto. É considerado o marco inicial do movimento rap norte-americano, o lançamento do disco Rapper’s Delight, do grupo Sugarhill Gang.

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Entendendo o Rap

Geralmente, o rap é cantado e tocado por uma dupla composta por um DJ ( disc-jóquei ), que fica responsável pelos efeitos sonoros e mixagens, e por MCs que se responsabilizam pela letra cantada. Quando o rap possui uma melodia, ganha o nome de hip hop.
Um efeito sonoro muito típico do rap é o scratch (som provocado pelo atrito da agulha do toca-discos  no disco de vinil). Foi o rapper Graand MasterFlash que lançou  o scratch e depois deles, vários scratchings começaram a utilizar o recurso : Ice Cube, Ice T, Run DMC, Public Enemy, Beastie Boys, Tupac Shakur, Salt’N’Pepa, Queen Latifah, Eminem, Notorious entre outros.

Anos 80: auge do rap e mudanças

Na década de 1980, o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J,  Sean Puffy Combs, Cypress Hill, Coolio entre outros.
Nas letras do Public Enemy, encontramos mensagens de cunho político e social, denunciando as injustiças e as dificuldades das populações menos favorecidas da sociedade norte-americana. É a música servindo de protesto social e falando a voz do povo mais pobre.

Movimento Rap no Brasil

O rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de 80,  as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical como sendo algo violento e tipicamente de periferia.
Na década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional :
Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador.
O rap começava então a ser utilizado e misturado por outros gêneros musicais. O movimento mangue beat, por exemplo, presente na música de Chico Science & Nação Zumbi fez muito bem esta mistura.
Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades.

         Os 10 Rappers que mais faturaram 2010


A revista Forbes fez um levantamento das celebridades do hip-hop que mais ganharam dinheiro de junho de 2009 a junho de 2010. Segue a lista:



Jay-Z
US$ 63 milhões
Diddy
US$ 30 milhões

Akon
US$ 21 milhões

Lil Wayne
US$ 20 milhões

Dr. Dre
US$ 17 milhões

Ludacris
US$ 16 milhões

Snoop Dogg
US$ 15 milhões

Timbaland
US$ 14 milhões

Pharrell
US$ 13 milhões
10º
Kanye West
US$ 12 milhões

Punks

Ver imagem em tamanho grandeA cultura punk é formada por todos os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência tosca e agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre os principais elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes plásticas, o cinema e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação.


A partir do início da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão movimento punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em tribo urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de movimento social propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma ideologia, comportamento e postura supostos comum a todos membros do movimento punk ou da gangue ou ramificação/submovimento que ele pertence. O movimento punk é uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos —seja a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a preservação e resistência da tradição punk, como forma cultural deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social.

Apesar de atualmente o conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto revolucionário se baseia na subversão não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem no entanto se apegar à um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada adequada.

Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões, às vezes violentos, que ocorrem no encontro destes indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como revistas, fanzines e fóruns.

Originalmente o punk surge por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960: um modismo cujo interesse era a afirmação de uma personalidade ou estilo, não envolvendo intencionalmente questões éticas, políticas ou sociais. Era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento. Esta primeira manifestação punk, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1975 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motoqueiro, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia). Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada (pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos de um ano depois.

Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito. Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural. O fanzine foi o símbolo marco para o faça-você-mesmo punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido. Os Sex Pistols, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, Johnny Rotten. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, amigos aficcionados pelas idéias Dadaístas e Situacionistas). Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos. Essas características —sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo— somado ao estilo empolgante e direto do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk. A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.

O primeiro aspecto cultural punk desenvolvido foi o estilo musical. A música punk desde suas origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão do pop-rock irônico e politicamente indiferente ao ruidoso discurso político panfletário. Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punk-rock também são desconsiderados com freqüência.

O estilo punk-rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television, o experimentalismo cacofônico do Crass, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas,

As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como Rock. Destacam-se o hardcore, oi!, grindcore, crustcore e ska-punk. Existem também estilos que não têm como origem direta o punk-rock ou que se transformaram de tal forma que se tornaram notavelmente distintas. Entre eles estão o funk punk, reggae punk, pós-punk, synth-punk e outros. Há ainda outras correntes nitidamente semelhantes ao punk cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o esteriótipo, como o caso da new wave.

O gosto por certas bandas é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à um certo grupo, especialmente entre aqueles que defendem o caráter ideológico da cultura punk. Por exemplo, bandas como Histeria , Vírus 27 e Garotos Podres podem ser repudiado por grupos anarquistas pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre punks que não sejam anarcopunks. Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos de certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia contrária...

A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" (apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.

Ver imagem em tamanho grandeO estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.

A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história (veja o artigo principal: moda punk).

As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A idéia popularmente difundida e equivocada de que todos os elementos do esteriótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao Exército— é com freqüência aceita entre novos punks que acabam desta forma propagando e conseqüentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não existia anteriormente à moda punk.

Enquanto o estilo punk desligado de um movimento costuma utilizar com liberdade os elementos, combinando peças intuitivamente e utilizando outros itens que não fazem parte do estilo clássico, os membros dos diversos grupos do movimento punk consideram fundamental algumas combinações tradicionais de elementos, uma vez que elas identificam o grupo (e conseqüentemente a ideologia) específico que o indivíduo pertence.

Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção, furto de peças e agressão.

Desde o seu início, o Punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou não em um deus ou religião qualquer. Porém, por causa do tempo de existência, seu caráter cosmopolita e amplo, ocorreram distorções de todas as formas, em diversos países, dando ao movimento Punk uma cara parecida mas totalmente particularizada em cada país.

Por se assemelhar em diversos aspéctos com o anarquismo (posteriormente, a principio o movimento punk era apolítico), punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes participando das ações.

Ver imagem em tamanho grandePassaram então a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e posteriormente surgiu o anarcopunk, este ganhou um novo rumo com redirecionamento a uma nova militância política, com discursos e ações mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições religiosas e grandes corporações capitalistas.

Como a maior parte dos movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia, anti-nazismo, amor livre, anti-lideranças, liberdade individual, autodidatismo, iconoclastia, e cosmopolismo.

Existem outras vertentes do movimento como o oi! caracterizado pelo relacionamento de punks e skinheads, ou o straight edge que se auto-denominam "livres de drogas" não fazendo uso de nenhuma substância que altere o humor, incluindo o álcool e a nicotina.

A outra vertente, talvez a mais tradicional e/ou original do brasil, são as gangs. Que estiveram presentes desde o começo deste movimento, principalmente em São paulo, onde existem até hoje. São famosas pelo uso da violência e união de seus integrantes, geralmente andam em grupos não tão numerosos mas potêncialmente perigosos, subjugam seus inimigos onde quer que estejam por intimidação ou violência, chegam a ser mais de 10 facções em São paulo, sendo as "principais" só 4 delas, que são originais do começo do movimento e talvez as mais respeitadas e violentas.

Como ja dito em musica do Resto de Nada: "...vivemos na cidade de Saõ paulo, onde a noite é das gangs..."

Alguns punks evitam relações com a mídia tradicional por filosofia, e é bem comum que não seja de conhecimento público o nome de escritores de zines - publicações alternativas, poetas, artistas plásticos, bandas, já que cada componente do seu grupo faz sua própria mídia, através da propaganda, que consiste na publicação de zines, promoção de eventos como palestras, gigs (expressão idiomática inglesa que significa "show" ou "festival", utilizada na cultura alternativa britânica e que foi adotada por alguns punks brasileiros), passeatas, panfletagens e sistemas de boletins-noticiários.

Essa característica do movimento punk acarreta problemas para os seus integrantes que por algum motivo adquirem espaço na grande mídia, como foi o caso do cantor e atualmente apresentador de programa de televisão, o brasileiro João Gordo, vocalista da banda Ratos de Porão e considerado por muitos adeptos do movimento punk brasileiro.

Patricinhas

Toda patricinha vive de grupinho e todas sempre estão bem arrumadas. Sabe aquelas meninas que se juntam e você fica olhando e olhando para saber o que elas estão tramando ou conversando?? Tchan, tchan Yes ! Nós mesmas. As PATRICINHAS! Ver imagem em tamanho grande
Sempre tem aquelas outras garotinhas invejosas de olho na gente, sempre querendo arrumar briguinhas, mas somos finas e não gostamos disso. Elas tem inveja pois dariam tudo para estar no nosso lugar, mas sempre negam isso, somos sempre bonitas, arrumadas , limpas,  cheirosas e sempre estamos por cima. Sempre com lindas maquiagens e ao lado dos cartões de crédito pra se divertirem fazendo suas compras.


O colegio é o lugar onde nós deixamos bem claro que somos pattys vivemos inventando moda e usando roupas diferentes. Mas lógico que o lugar mais comum para identificar uma patricinha com certeza é no shopping, nossa segunda casa, sempre rodeadas de amigas, somos muito educadas e respeitadas pela maioria das pessoas.

E quem foi que disse que patricinha só usa roupa de griffe?? Seja quem for que falou, é uma grande mentira, nem todos nossos guarda-roupas são feitos de roupas de Cher (As patricinhas de Beverlly Hills) e Elle (legally Blonde).

Nós também usamos roupas normais, C&A.. Mas, sempre fashion!! É uma bobeira acreditar que todas as patricinhas são ricas ok?! Ser patricinha é um estilo de vida e não ser arrastada por compras e + compras e + compras...

Todas as patricinhas adoram ajudar e dar dicas super stars e então vou dar uma dica de patty para vocês. Mas tome cuidado com isso. Uma girl não pode e não deve ser quem você realmente é e querer imitar os outros pelos estilos deles próprios. O motivo é simples, ninguém disse que para ser patty precisa ser loira, olhos azuis, rica e ip polutium, e ninguém disse que existe aprendizado para virar uma patricinha. Seja você mesma. Seja original !

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Clubbers

INTRODUÇÃO

Os clubbers são pessoas que adoram inovar, ser diferentes, basicamente eles criam sua própria moda. Porém algumas vezes o estilo chega a ser tão extravagante que incomoda outras pessoas.
Os clubbers aparecem no fim dos anos 90 em São Paulo e contagiaram muitos adolescentes. O estilo deles de se vestirem , os piercings chamam a atenção e as ideias capitalistas influenciam até outras tribos. Rebeldia... não tem nada a ver com os adereços dessa turma. Eles estão mais a fim de se destacarem e conseguem!
O pessoal do skate não vai muito com a cara dessa galera que curte
música Techno, Trance e Drum'n'Bass. Mas os clubbers não estão a fim de confusão.
Eles são super pacíficos. Se você está a fim de dar de cara com esse pessoal, dê uma passadinha em algumas Casas Noturnas. Para ser dessa tribo, você não tem que Ter grana. Enquanto alguns usam as roupas super coloridas e chamativas de Alexandre Hercovith, Mulher do Padre, Amando do Rei, Virgem Santa...
outros... vasculham brechós a procura de peças transadas e únicas. Para ser um clubber o que conta é Ter personalidade.

*O QUE DEFINE UM CLUBBER*

É audacioso e passa ar jovem gosta de ser diferente e faz misturas criativas, usa cores fortes e que estão na moda é indiferente ao gosto alheio. Ser clubber é inventar visuais... dançar... influenciar estilos...

*TIPOS DE CLUBBERS*

CYBER>>> Garotos num estilo futurista, parecido com punk´s, usam coturno, oculos de acrílico, calças jeans ou bermudas, piercing e o cabelo em pé, gostam de músicas eletronicas (computadorisadas)

TRANCE>>> Feminimo de cyber, as garotas também usam pearging e coturno, saias, cabelos em transas e sempre coloridos.

CLUBBER>>> Garotos num estilo mais psicodélico, usam sapatos plataforma, e bambas, piercing e calças de vinil o cabelo coloridos ou as vezes está em pé no estilo CYBER.

BARBYE>>> Feminino de clubber, também psicodélico, saias, bambas, cabelos coloridos, maquiagens pretas...

*TIPOS DE MUSICA*

TECHNO>>> Apareceu no final dos anos 80, em Detroit, Estados Unidos, quando os Djs passaram a fundir elementos do funk aos ritmos sequencia dos das baterias eletrônicas. Os vocais, muito raros, são filtrados por efeitos digitais. A batida seca e pulsante desenvolve-se num crescedo. Techno bem parecido com o
Trance possui pouco sons só fica naquilo é o suficiente para agitar a galera clubber. Nas raves o techno é o primeiro a ser tocado depois vem os outros tipos de som eletrônico.

DRUM´N´BASS>>> Variação mais pop do jungle com linha de baixo bem marcada. Exemplo: a dupla inglesa Everything But The Girl.O Drum'n'bass surgiu através do Jungle, possui muitos recursos o Único tipo de música eletrônica que faz remix com vozes de cantores de música popular, também faz remix com vários tipos de
música como: Jazz, Samba rock, bossa nova, samba enredo, hip hop, mpb...

TRANCE>>> O mais tocado nas baladas não é à-toa que a grande maioria dos clubber preferem ouvir Trance. Semelhante ao Techno a diferença é que possui mais recursos e utiliza-se voz cortada em parte.

HOUSE>>> Invenção de DJs negros de Chicago, Estados Unidos, que chegaram a uma batida forte e contagiante misturando bases melódicas do soul e da disco music com o som das baterias eletrônicas. No verão de 1997, o ritmo invadiu o balneário de Ibiza, na Espanha, e foi levado pelos ingleses para o Reino Unido.

JUNGLE>>> Surgiu em Londres no início de 90 através da mistura do techno e do
balanço do rap com efeitos de reverberação, gerando um andamento mais sincopado.
O inglês Goldie é considerado um dos fundadores do estilo. Um dos mais antigos
surgiu em 1976 nessa época o Jungle era feito através de instrumentos, hoje já é
utilizado o computador para montar o som eletrônico.

AMBIENT>>> Não é feito para dançar. Geralmente tocado nas salas de relaxamento dos clubs, o som veio das experiências do músico inglês Brian Eno. Tem um tom espacial e etéreo, mas não é new age. Orbital e Aphex Twin fazem parte deste gênero. Estilo de música eletrônica para pessoas que não gosta de muito barulho o Ambient é bem calmo como som de cachoeira, de pássaros cantando enfim sons da natureza, é muito difícil ser tocado nas baladas.

TRIP HOP>>> É a vertente soul da música eletrônica, que mistura ruídos esquisitos a um clima psicodélico. O inglês Tricky e a islandesa Bjork são os representantes. O Trip hop é um tipo de música eletrônica idêntico ao Hip Hop, não possui vocal e sim batidas, utiliza muito squesh seu modo de dançar não é igual ao do hip hop.

*IDEOLOGIAS*

os CLUBBERS tem quatro elementos morais
*PAZ*AMOR*UNIDADE*RESPEITO*
e três sólidos reconhecidos por...
*MUSICA ELETRONICA*ESTILO*CURTIÇÃO*

*MORAIS*

PAZ>>> Clubbers que seguem a ideologia são em geral pacíficos, tranqüilos e não querem muito saber de discussão. Muitas vezes você vê as pessoas arranjando confusão com os clubbers, e não os clubber encrencando com outras pessoas. Por que? Preconceito. Pessoas ignorantes que não conseguem aceitar o que é diferente. Se você não é igual a elas, é anormal, homossexual, estranho, etc. Pura ignorância.

AMOR>>> O contrário de ódio, clubbers têm amor à vida, aos parentes, aos amigos, e de certa maneira até aos desconhecidos. Dizemos amor em significado de "não-ódio". Pode-se dizer que em seu natural o clubber não odeia ninguém, não é "anti-ninguém" (Tipo como o UMC é "anti-clubber"). Mas ninguém é de ferro. Se for provocado, um clubber vai reagir como uma pessoa normal, e pode se tornar violento.

UNIÃO>>> A união é uma qualidade muito ressaltada de um clubber. Normalmente eles têm muitos amigos, e não fazem parte de um grupo só. Numa casa noturna, não é estranho ver duas pessoas que não se conhecem dançando o mesmo passo, um ao lado da outra, na batida da música eletrônica. Clubbers estão abertos a ter amizade com todos, não importando cor, preferência, idade, estilo, religião, etc etc. É o famoso "somos todos irmãos". O toque de clubbers, entrelaçando os dedos, simboliza a união.

RESPEITO>>> Outra qualidade muito importante dos clubbers. Eles não têm preconceito contra ninguém, seja qual for sua cor, seu estilo, suas preferências, nacionalidade, religião, onde mora, o que faz, altura, peso, etc. Ninguém merece ser rotulado. Ninguém é melhor do que ninguém. Uma pessoa só pode ser julgada pelos seus atos. Clubbers só desrespeitam quem os desrespeita. Aqui é a famosa frase "somos todos iguais". Não temos nada contra quem não tem nada contra nós.

*SÓLIDOS*

MÚSICA ELETRONICA>>> A música eletrônica é o fator mais importante do movimento clubber. Ela, junto com o estilo, simboliza o futurismo, por ser computadorizada e... eletrônica! Leigos acham que a música eletrônica só têm um estilo, como Techno, e Dance, ou até ignorantes no assunto que chamam o compasso 4x4 de "bate-estaca" ou "putz putz putz". Não. A música eletrônica é muito versátil e tem para todos os gostos, desde chill-outs, que são feitos para se deitar , ouvir e relaxar, até o jungle, uma barulheira para acelerar o coração enquanto se dirige. Ela é feita com sons do espaço e de animais, ou moto-serras e motores de avião. Se repete bastante, mas agrada muito seus ouvintes clubbers.

ESTILOS>>> O estilo, uma polêmica no movimento. Clubbers usam roupas de nylon ou lycra, borracha, ou até pano normal, chamativo, "cheguei", com cores berrantes, verde-limão, laranja, amarelo fluorescente, e muitas outras. Pintam o cabelo de inúmeras cores, põem piercing, usam inúmeros acessórios, pulseiras, correntes, colares, óculos de acrílico, botas... Mas não é a roupa, as cores nem os acessórios que define o clubber. É sua ideologia, a curtição à musica eletrônica. Ser clubber é principalmente usar o que lhe dá vontade, o que você gosta. Uma pessoa com roupas sociais pode muito bem ser um clubber, enquanto uma pessoa colorida, um arco-íris ambulante pode ser um paga-pau do movimento, que não segue ideologia, curte klb, backstreet boys, música sertaneja e se veste assim só pra se mostrar. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra essas pessoas, mas que dá raiva dá, elas distorcem o movimento e muitas pessoas ficam com a idéia errada sobre o que são os clubbers, e muitas vezes podem até começar a preconceituá-los.
Muitas pessoas dizem: que idiota, parece um palhaço, uma árvore de natal, um vaga-lume, um arco-íris, dizem isso sem saber da ideologia e com a ignorância de não conseguir aceitar o que é diferente deles. Se você não é igual a ele, não é normal!? Você tem que seguir um padrão, está tudo padronizado!? Você não é obrigado! Os outros não é você!! Você escolhe o que você quer fazer, sem se preocupar com o que os outros falam!! Cada um, cada um! Ninguém é obrigado a usar o "que ta na moda" dos surfistas, skatistas, sociais, mauricinhos! Cada um tem o estilo que preferir!
Existem muitas marcas do estilo, exemplos são Cavalera, Slam, A Mulher do Padre (AMP), A Mando do Rei, Será o Benedito, Escola de Divinos, Glow, Grife Hell's Club, A Lôca, All Star, Adidas, e uma infinidade mais, que podem ser encontradas em muitos lugares, um dos mais conhecidos em São Paulo é a Galeria Ouro Fino, na Rua Augusta 2690, nos Jardins

CURTIÇÃO
 O bom de ser clubber é que você pode curtir. Vá em clubs, dance, divirta-se com os amigos. Esse conceito não precisa de explicação... curtição é... curtição!
A ideologia é complexa, mas o resumo para definir um clubber é que ele é pacífico, curte a música eletrônica e segue seu estilo, sem se preocupar com a opinião alheia.
Mas cada um tem uma ideologia própria, que é adicionada à ideologia clubber, por isso existem clubbers e clubbers...
Existem pessoas que se dizem clubbers, mas saem pra tretar, arruma confusão, não tem respeito, quando provocados por seu estilo, a primeira coisa que fazem é juntar seu grupo e ir atrás do provocador... tá certo que agressões sem motivo não podem ser toleradas, temos que nos defender, mas não por qualquer motivo... estamos acima de qualquer provocação...
Voltando à essas pessoas... elas distorcem a ideologia, passam um sinal de guerra no que deveria ser um pedido de paz, essas pessoas não devem ser consideradas clubbers, não é só por uma jaqueta da Slam que você é clubber... tem muitas coisas envolvidas.

"Você não vira um clubber, você percebe que é clubber quando vê que suas idéias e gostos encaixam com a ideologia, então você começa a curtir e curtir..."

O clubber se veste todo colorido não porque gosta de ser diferente e sim porque cada roupa tem um significado. O movimento clubber tem uma certa ideologia...
Apesar de que muitos nao seguem... mais sabem

*Alfinetes: Contra o aborto.
*All Star (cano baixo): Humildade, baixa renda.
*All Star (cano alto): Contra o militarismo ; a favor da baixa renda.
*All Star (branco): Só usa quem sabe todas as ideologias.
*Cabelos em Pé: Contra o armamento nuclear.
*Cabelo Moicano: Contra a matança e a favor do futurismo.
*Cadarço Branco: A favor da paz usados pelos clubbers mais manjados no movimento.
*Cadarço Cinza: Contra droga e fumo.
*Cadarço Colorido: Pessoa associada, a favor do homosexualismo
ou sem preconceito.
*Cadarço Laranja: Contra o nazismo.
*Cadarço Marron: Contra a guerra.
*Cadarço Preto: Anti-social.
*Cadarço Azul: A Favor da infântilidade (proteção a Infância).
*Cadarço Verde: Contra o desmatamento.
*Cadarço Vermelho: Brigar em defesa do movimento.
*Calça Rasgada: Anti-social.
*Calça Xadres: Contra o racismo.
*Chupeta: Contra o abuso de menores.
*Colar Colorido: A favor dos homosexualismo ou sem preconceitos.
*Coturno: Contra o militarismo.
*Faixa: Anti-machismo e anti-rotular.
*Faixa Branca: A favor da união mata sk8.
*Incenso: Harmonização.
*Malabares: Veneração a arte e esportes radicais.
*Mascara Hospitalar: Contra a poluição atmosférica.
*Meião: Incentivo ao esporte.
*Óculos de acrilíco: A favor da modernização.
*Piercing nos Lábios: Contra as drogas.
*Piercing na Língua: Contra a fome.
*Piercing no Nariz: Contra a poluição.
*Piercing no Queixo: Contra as drogas.
*Piercing na Sombrancelha: Contra o aborto.
*Piercing no Umbigo: A favor do aborto.
*Pulseira Colorida: A favor do homosexualismo ou sem preconceito.
*Pulseira de Ponta: Contra a Bomba Núclear a favor do futurismo.
*Roupas de Nylon: A favor do modernismo.
*Roupas de Vinil: A favor da moda e sua evolução.
*Saião (Kizty): Contra o machismo.
*Simbolo Cavalera: A favor da liberdade.
*Simbolo Nazismo: Contra o nazismo.              

                                                                                                                                      Ver imagem em tamanho grande



Apesar de muitos se vestirem assim e dizerem ser a favor do movimento clubber nem todos sabem o verdadeiro significado, se vestindo assim apenas pelo modismo ou para se sentir diferente.

hippies

                                                                                                                                                      Ver imagem em tamanho grande            Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.


O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, ex: Harry "The Hipster" Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith.


Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies defendiam o amor livre e a não violência.


Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "elegante". Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".


Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.


Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra, a maioria eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos, que a partir desse contato, eles se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala.


Ver imagem em tamanho grande* Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
* Barra - Difícil
* Bicho - Amigo
* Bicho Grilo - Alguem Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma dos Hippies
* Biônico - Político nomeado pelo governo
* Bode - Confusão
* Capanga - Bolsa
* Chacrinha - Conversa sem objetivos
* Dar o cano - quebrar compromissos
                                                                     

* Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)


* Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a "trance music" de Goa;


* Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival (veja link no final);


* Amor livre (veja também: revolução sexual). É curioso notar que muitos hippies, porém, não toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre mulheres;


* Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro;


* O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos;


* Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado mais por sua natureza iconoclasta e ilícita, do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;


* Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem estar da alma e do indivíduo.


Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.